sexta-feira, 18 de agosto de 2017

PLENUGEM

A pele morcega
Envolve a pisciana escama,
Que esconde a película,
Himeneia película
De nenhuma pele conhecida.
A pele serpentina,
A tarantulina penugem,
A carapaça rino
E a pele de seda
Cedendo ao meu toque
De alterpele - a mesma.
Xenopeles - as mesmas
- Terráqueas,
Desconhecidas,
Encapsulando
A couraça do poema.
Penugem, pele, salsugem
E o céu:
Asas plenas – de planugem.
Peles de seda,
E as ensanguadas,
Todas alter
Em outras alter
- As mesmas;
Confusas, múltiplas,
Compactadas.
Pele do mundo
- Todas, altertodas,
Nenhuma, as mesmas.
Dormem, sonham, tocam, vivem
As peles, pelas peles.
A seda, o mundo
E a pele sensual das lesmas. 

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