quinta-feira, 21 de julho de 2016

SEM TÍTULO (NO ESCURO, UMA LUZ PARAPLÉGICA,)

No escuro, uma luz paraplégica,
Um brilho lento,
A agressividade de uma microcosmogonia
Suave resplende.
Mas nada se expande,
Só uma luz aqui, um brilho ali esplende;
Um lume meio nume que, parcimonioso,
Não se entende a não
Ser como uma parte
Menos escura da escuridão.

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