terça-feira, 1 de julho de 2014

SEM TÍTULO (UMA COLEÇÃO HETERODOXA)

Uma coleção heterodoxa
De corpos espargindo
Ora eucalipto ora hortelã
Assombra minha visão
E minhas narinas.
Onde esta inevitável floresta?
Uma das criaturas femininas
Copula com uma árvore,
Olha para minha
Situação voyeur e baba.
Sua saliva é um doce,
Uma calda de hortelã
Quente e protetora,
Uma bala que embala.
Onde esta inevitável floresta
Que esverdeia minha íris,
Que confunde a cor de meus olhos
E que idiossincrasia
Minhas narinas?
Que floresta é esta?
E este som?
Sonha um vento verde
Em meus ouvidos. 

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