Quando
sua caveira
Carreia
os paradigmas da cárie.
Quando
sua caveira
Se
morde,
Exercita
o bruxismo,
Os dentes cerra.
Quando
sua caveira
Faz
a caveira dos outros
Aparecer
e a enterra.
E
assim se diz
Que
a vida se encerra.
Do
corpo, o que mais amo
(De
tudo o que odeio)
É minha caveira.
É
ela, este monstro
Querido
pela morte,
Quem
sustenta a vida.
E
quando fulminado
Pelos
carreirões da sorte,
O
que mais quero
É
que minha caveira seja polida
Após
roubada
Por
alguma doente
Que
ma trate como bom consorte,
Sendo
ela (a doente)
A
esposa querida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário