Fetos
coagulam uma ciranda.
Um
sorriso amarelo de sobrevida
Se
comunica como um sol
Esfriando
no horizonte.
Penetram
e saem
De
barrigas enormes
Como
montes sorridos pelo sol.
Os
fetos se divertem,
Coagulam,
estouram bolhas
Um
do outro, se bebem.
Fetos sobrevivem em um mundo secreto.
Abortá-los
ou não
Não
alterará este mundo deles.
No
mundo deles
Os
adultos é que morrem.
Fazem
cabanas com seus ossos,
Objetos
totêmicos debochados.
Uma
vez me sujei muito
E
permaneci de cócoras
Em
um canto obscuro.
Desejei
demais.
Não
encontrei o mundo deles,
Mas
a suspeita
De
que pudesse encontrá-lo
Me
fez não dormir bem
Durante
mais de um ano;
Não
dormir bem
De
tanto pavor e de tanto êxtase.
Ouço
um riso súbito até hoje.
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