Um
calafrio de tarântula
Está
procurando aconchego
Em
algum corpo avulso.
Percorrendo
afoito
Alguma
janela,
Alguma
fresta.
Correndo
cantos,
Cala
o assobio
E
o retoma no meio do frio.
Uma
aflição aracnídea
Oscila
mais a teia do vento.
O
calafrio quer a desgraça
De
ter um corpo.
A
teia do vento recobre
Um
mendigo
E
o calafrio o pica
Como
aranha que é.
Adormece
em paz...
O
calafrio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário