Sangue
menstrual deságua
De
alguma paragem longínqua.
Longínqua
de tudo,
Sempre
longínqua
E
avermelhando o mundo.
O
mundo está alheado
De
sua vermelhidão.
O
dia é de sangue,
E
a noite também sangra
No
seu vermelho
Que
é escuridão.
Escorre
sangue quando falamos,
O
rio que fecunda
O
mosaico de nossas veias
-
Veio de integração
Com
o sagrado,
Também
longínquo,
Mas
profundamente próximo.
O
sangue não tem fim.
O
infinito é sangue.
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