sábado, 21 de dezembro de 2013

Toco o dragão em suas costas.
Uma sensação de fogo labareda
Em seu corpo e em minha mão:
Afago de fogo acariciando uma pira.
O dragão voa, encontra um horizonte
Em seu corpo, um horizonte
Próximo do ombro, que se aprofunda.
O dragão é um ciclo em seu corpo,
Seu corpo metamórfico
De mulher dragão aprofundado
Por horizontes insuspeitos.
O dragão, quando mais se revela,
Assume um autorrelevo
E se autorreleva como uma body art
Querendo fugir da mera estética;
Ou então é você querendo emancipar
Permanentemente o dragão,
Permanentemente o fogo voador,
Como se o sol fosse uma espécie de cometa
Fugindo para o infinito cósmico
Com a horda de planetas
O perseguindo não ordeira,
Sem nenhuma simetria de movimentos...
O infinito ainda será seu corpo.

Nenhum comentário: