Percebo
uma arqueologia do toque.
As
camadas do toque.
Há
poliamor neste afago, escondido, vago.
Há
encenação em seus gestos,
Todo
um teatro poliândrico é posto em cena
Mesmo
nos monólogos.
Você
é um mise en abîme.
O
que havia de poligamia
Já
foi bebido no café de manhã
Com
a sujeira amanhecida de seus dedos.
O
café estava fraco.
Sinto
seu beijo cafeinado, crosta
Em
que procuro o manto,
O
enigma do magma, seu espanto,
E
cismo com sua sismologia;
Procuro
o seu núcleo, logo sismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário