quarta-feira, 1 de maio de 2013


Há uma ciranda
Onde as crianças vem a ele.
Veem a ele como uma girândola
De verbos onde se fia
Uma teia de luz
Na qual se confia.
Girando ao redor
Só a sombra que dissipa
A luz.
A sombra também recende fé.
O que a criança
Adentrando a sombra
Encontra
Talvez pudesse não ser
Ínferas nostalgias
Nem feéricas promessas
Com terminações nervosas
Latejando nas batinas.
Confundisse talvez a sombra
Com uma luz que dissipa
A luz como uma sombra
E se encontrasse
Uma espécie menos obscura
De verdade. 

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