Há
uma ciranda
Onde
as crianças vem a ele.
Veem
a ele como uma girândola
De
verbos onde se fia
Uma
teia de luz
Na
qual se confia.
Girando
ao redor
Só
a sombra que dissipa
A
luz.
A
sombra também recende fé.
O
que a criança
Adentrando
a sombra
Encontra
Talvez
pudesse não ser
Ínferas
nostalgias
Nem
feéricas promessas
Com
terminações nervosas
Latejando
nas batinas.
Confundisse
talvez a sombra
Com
uma luz que dissipa
A
luz como uma sombra
E
se encontrasse
Uma
espécie menos obscura
De
verdade.
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