terça-feira, 28 de maio de 2013

Como se um contemporâneo César
Dissesse alea jacta est
E se aliasse, assim,
A ética com a estética:
Est(É)tica
(Segundo um Domeneck),
Presumida
Até no som lek, lek, lek
Do leque
De alguma madame Mallarmé
De mão que não cessa?
Essa como a mesma por ora ardente
Gullar-heideggerianamente
Mão de terra
Que na própria matéria naufragará?
É neste lusco-fusco de tom fúcsia
De revela-esconde
Que o ser do ente estará?
É est(É)tico
Ou doente este som lek?
Mas o mallarmaico leque
Que outro possível som
Ainda soaria ou soará?
E será perfumado como mallarme
De aboli bibelot
Ou será como
Beneficium juris nemini est denegandi
O lance de dados que não abolirá?

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