Minha
língua espadachim
Esgrima
a rosa líquida de sua boca.
Se
fosse um singelo cotidiano
Diria
que o atchim
De
sua alergia é o pequeno espanto
Que
faz com que uma alegria
Se
concentre em outro canto
De
nossa atenção.
Atingir
o momento prévio
De
seu atchim
E
atentar para suas conseqüências
É
o que faria
Com
que sua alergia fosse a alegria
Do
meu canto.
É
a alegria sonora que aspiro...
Minha
língua seria ronin
Na
esperança
Do
prazer do espanto.
É
o prazer líquido que aspiro...
A
água da boca e o sal da lágrima
Após
o espirro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário