quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

SINGELEZAS


Minha língua espadachim
Esgrima a rosa líquida de sua boca.
Se fosse um singelo cotidiano
Diria que o atchim
De sua alergia é o pequeno espanto
Que faz com que uma alegria
Se concentre em outro canto
De nossa atenção.
Atingir o momento prévio
De seu atchim
E atentar para suas conseqüências
É o que faria
Com que sua alergia fosse a alegria
Do meu canto.
É a alegria sonora que aspiro...
Minha língua seria ronin
Na esperança
Do prazer do espanto.
É o prazer líquido que aspiro...
A água da boca e o sal da lágrima
Após o espirro.

Nenhum comentário: