A
restinga de seus olhos
Concubina
com a negra luz que chumba
Com
pregos que parecem estrelas
O
esquife que parece a noite,
Porque
o sal é evidente, e brilha
Como
pequenos cacos de vidro
Flertam
com acinte e malícia
Os
olhos da criança descuidada;
Como
se o sangue tivesse o poder
De
tingir a noite com contrastes ancestrais.
Restinga.
Como se a vegetação dos cílios
Fosse
se aproximar das águas turvas:
Noite
e pinga; ou negros gatos pingados
Debandando
pelos pingos das chuvas
-
Ciganos com ressaca
Que
ainda morrerão na água
Dissimulados
em sacos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário