Ele coiceou a porta da frente. Ela
estava deitada no sofá. Irascível, correu até ela que, meio desorientada, tomou
a direção da apoplexia súbita, porém momentânea, que durou até o momento em que
foi agarrada pelos cabelos e obrigada, aos gemidos, a ser quase arrastada até o
estábulo, de onde ele afugentou o cavalo de um dos boxes e a arremessou no
canto onde havia o balde com água. Ali sua irritabilidade amenizou, porém se
tornou mais cínica: “Tire a roupa”! Ela grunhiu odienta, mas quase sem
transição seu rosto apascentou o grau de resignação. O rosto dele chegou perto
do dela, que estava já quase impassível, apesar de tremer levemente. Ali mesmo
a violentou após ela ter se despido até mesmo com relativa calma enquanto ele
observava transido de desejo. Ela de quatro e ele durante o intervalo das
estocadas submergia o rosto dela no balde até ele sentir que ela estava quase
se afogando. Segundos antes do orgasmo, submergiu a cabeça dela e somente a
retirou segundos antes do término da sensação integral de prazer. Jogou-a de
lado; ela cobriu os seios com expressão de choro afogado e cuspiu na face dele
um resto de água que tinha guardado no final da tortura. Esboçou espancá-la,
mas lhe infiltrou os braços debaixo das costas e pernas e, observando se não
havia qualquer presença humana, correu para a casa e a arremessou no sofá.
Então foi até a cozinha, fez um café coado na calcinha que ela despiu no
estábulo e que ele tinha amarrado no braço e levou duas xícaras até a mesa da
sala. Bebeu rapidamente a dele e disse, afagando um beijo suave na boca e
depois na testa dela, que logo iria trabalhar. Antes dele sair, ela disse: “
Querido, comprei mais biscoitos concentrados para os cavalos”. “Quais”?
“Aqueles que você prefere”. Ele assumiu a expressão de quem iria soltar um
relincho de satisfação, mas apenas agradeceu amorosamente com o olhar e
saiu.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
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