domingo, 20 de julho de 2008

Me consome
O que não tem nome.
Não me caibo
De tanto ressaibo.
Falo, mas só assobio.
Ressumo
O
Resumo
De alguns nomes
Que, só som,
Incomodam e atemorizam.
E ainda há
Contas a prestar
À realidade.
Alguns astros
Têm de cair na Terra.
Ressupinado,
Pressiono o chão
Com as palmas da mão.

Um comentário:

Poeta disse...

É a eterna vivência, a eterna dúvida, a eterna incerteza da vida...
O poema exprime um movimento interno, externo, do ser, em busca de uma resposta, de uma solidificação de conceitos e de atitudes, que não podem, jamais, existir, pois somos humanos e, portanto, mutantes...,
Valdeck Almeida de Jesus
www.galinhapulando.com